Para Lévy (1999),
ciberespaço é composto pela internet
e tudo mais que
possibilita o uso da mesma. Embora já tenha passado 15 anos da publicação do seu
livro, os conceitos ditos por ele continuam muito atuais. Pois, para ele, a
internet oportuniza tecnologias intelectuais capazes de dinamizar e
possibilitar a ampliação e modificação das diversas funções cognitivas
do ser
humano favorecendo novas formas de acesso à
informação e novos estilos de raciocínio e conhecimento. Lévy (1999, p. 157) afirma
que
como essas tecnologias intelectuais, sobretudo as memórias
dinâmicas, são objetivadas em documentos digitais ou
programas disponíveis na rede. Isso tudo, favorece o compartilhamento, a
colaboração e interação entre as pessoas aumentando e potencializando a
inteligência coletiva dos grupos. Com isso, podemos refletir
sobre o uso e benefícios que essa tecnologia proporciona na busca de
socialização e trabalho coletivo e colaborativo, sendo fundamental para a
sobrevivência humana. E isso, nos remete a segunda postagem desse blog, a
sobrevivência e convívio em sociedade.
As tecnologias da comunicação e informação tem sido de grande valia para unir e reunir pessoas distantes em tempo e espaço, mas que desejam trocar informações e gerar conhecimento.
As tecnologias da comunicação e informação tem sido de grande valia para unir e reunir pessoas distantes em tempo e espaço, mas que desejam trocar informações e gerar conhecimento.
Ainda com relação as afirmações de Pierre Lévy (1998, p. 181),
temos:
O saber da comunidade pensante não é mais um saber comum, pois doravante é impossível que um só ser humano, ou mesmo um grupo, domine todos os conhecimentos, todas as competências; é um saber coletivo por essência, impossível de reunir em uma só carne. O mundo virtual é, essencialmente, o espaço da experiência em conjunto.
O saber da comunidade pensante não é mais um saber comum, pois doravante é impossível que um só ser humano, ou mesmo um grupo, domine todos os conhecimentos, todas as competências; é um saber coletivo por essência, impossível de reunir em uma só carne. O mundo virtual é, essencialmente, o espaço da experiência em conjunto.
Quando as informações compartilhadas pelos membros da comunidade se
organizam cognitivamente, passam a ser conhecimento. E, em sendo assim temos uma
construção coletiva e colaborativa dos mesmos.
Nas relações presenciais, podem ocorrer divergências e conflitos e
ainda, algum dos membros pode vir a quebrar alguma regra de convívio. Porém,
para Castells (1999) isso pode ocorrer também, nas relações virtuais, assim como
ele afirma em seu livro Sociedade em Rede (1999):
"...constroem-se afinidades, parcerias e alianças intelectuais,
sentimentos de amizade e outros, que se desenvolvem nos grupos de interação, da
mesma forma como acontece entre pessoas que se encontram fisicamente para
conversar. A personalidade de cada participante acaba sendo expressa através do
estilo de escrita, competências, tomadas de posição, evidenciadas nas relações
humanas presentes nas interações. Também dessa forma, as comunidades não estão
livres de manipulações e enganações, assim como em qualquer outro espaço de
interação social".
Mas, mesmo assim as interações que se estabelecem levam à tomada de
decisão oportunizando a aprendizagem.
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