As comunidades que se desenvolvem nas organizações, são comunidades que
viabilizam a troca entre os membros e oportunizam as melhores práticas. Esses
têm atuação direta na construção do conhecimento que é gerado de forma
colaborativa e cooperativa. Com isso, os participantes das comunidades, além de
produzir os conhecimentos, socializam e desenvolvem o senso de pertencimento ao
grupo. Nas redes sociais abertas as pessoas se relacionam e trocam informações
e, em muitas das vezes, acabam abrindo comunidades internas fechadas com as
pessoas com que mais tem afinidade ou interesses em comum, gerando uma “rede
fechada” ao acesso dos demais “amigos” da rede social. No caso das redes
corporativas ocorre a mesma situação. Os colaboradores passam a postar na rede
corporativa e começam a verificar afinidades profissionais em projetos,
processos, ações e identificam pontos em comum para agregar conhecimento e
melhorar as práticas do dia a dia.
Segundo Binghan e Conner, no seu livro O Novo
Social Learning (2011), as pessoas usam as comunidades para buscar recursos
para o desenvolvimento da carreira e apoio pessoal. E, ainda as comunidades
servem para conectar pessoas que jamais estariam em contato devido a tempo e
espaço distantes, ou até mesmo, podem até trabalhar na mesma área, mas não se
conhecerem.
A
internet propiciou a troca de informações em uma alta velocidade, oportunizando
uma comunicação ágil e com baixo custo. Com isso, é possível que as organizações
utilizem essa vantagem e possibilitem a formação de grupos de pessoas onde
ocorrem trocas de informações para a melhoria dos processos, produtos e
serviços. Esse tipo de comunicação virtual oportuniza o aumento do número de
pessoas, em diversas localizações, que se agregam a esses grupos, construindo
uma rede de interação sobre um tema em comum. Sendo assim, surgem as comunidades virtuais de
aprendizagem, onde são priorizadas a aprendizagem colaborativa e
cooperativa.
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