terça-feira, 23 de junho de 2015

Comunidades e as organizações

As comunidades que se desenvolvem nas organizações, são comunidades que viabilizam a troca entre os membros e oportunizam as melhores práticas. Esses têm atuação direta na construção do conhecimento que é gerado de forma colaborativa e cooperativa. Com isso, os participantes das comunidades, além de produzir os conhecimentos, socializam e desenvolvem o senso de pertencimento ao grupo. Nas redes sociais abertas as pessoas se relacionam e trocam informações e, em muitas das vezes, acabam abrindo comunidades internas  fechadas com as pessoas com que mais tem afinidade ou interesses em comum, gerando uma “rede fechada” ao acesso dos demais “amigos” da rede social. No caso das redes corporativas ocorre a mesma situação. Os colaboradores passam a postar na rede corporativa e começam a verificar afinidades profissionais em projetos, processos, ações e identificam pontos em comum para agregar conhecimento e melhorar as práticas do dia a dia.
Segundo Binghan e Conner, no seu livro O Novo Social Learning (2011), as pessoas usam as comunidades para buscar recursos para o desenvolvimento da carreira e apoio pessoal. E, ainda as comunidades servem para conectar pessoas que jamais estariam em contato devido a tempo e espaço distantes, ou até mesmo, podem até trabalhar na mesma área, mas não se conhecerem.
A internet propiciou a troca de informações em uma alta velocidade, oportunizando uma comunicação ágil e com baixo custo. Com isso, é possível que as organizações utilizem essa vantagem e possibilitem a formação de grupos de pessoas onde ocorrem trocas de informações para a melhoria dos processos, produtos e serviços. Esse tipo de comunicação virtual oportuniza o aumento do número de pessoas, em diversas localizações, que se agregam a esses grupos, construindo uma rede de interação sobre um tema em comum. Sendo assim, surgem as comunidades virtuais de aprendizagem, onde são priorizadas a aprendizagem colaborativa e cooperativa. 

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