Muito se fala em gerações X, Y Baby Boomers.
Essas gerações são identificadas pelas décadas e por sua maneira de
agir.
Começando pela geração que viu a TV nascer, a
Geração Baby Boomers que são os que nasceram entre 1950 e 1960
(algumas fontes colocam 1940 a 1950). O termo, "Baby Boomers", remete à época da
explosão demográfica, ocorrida após a Segunda Grande Guerra. Essa explosão
ocorreu com maior intensidade na Austrália, Canadá e Estados Unidos. Nessa época
ocorreu também, uma transformação cultural com a TV moldando as atitudes dos
jovens. Foi nessa década que o movimento hippie teve seu auge, assim como os
movimentos civis se intensificaram.
A geração seguinte, entre os anos 1960 e 1970, foi a
Geração X, aí teve o início da internet. Essa
ficou marcada pela diminuição de número de filhos por família, e aumento do
divórcio. Os jovens tinham outras preocupações que a geração anterior e, ainda
havia a descrença nas instituições e uma preocupação com a ecologia e
sustentabilidade do Planeta Terra.
A Geração Y, nascidos entre 1980 e
1990, esses jovens possuíam características especiais, pois nasceram junto com
as tecnologias digitais. As dúvidas para suas questões já não eram mais
retiradas com os mais velhos, mas sim, de forma virtual, ou seja, por pesquisa
na internet. Isso gerou independência e autonomia, ficando eles mais
questionadores, porém com um ônus da possível perda das habilidades sociais.
Isso também os tornou especialistas na realização de multitarefas, efêmeros,
imediatistas, bem informados, mesmo que isso fosse um conhecimento superficial.
(Fonte: Olhar Digital).
A Geração Z é
conhecida como Nativos Digitais, e compreende entre 2000 e 2010. Essa geração
surgiu junto com a World Wide Web (www). A sua característica é a de "zapear"
entre canais de TV, internet, vídeo game, telefone, mp3, mp4, smartphone. Ou
seja, estão extremamente conectados à rede.
E a próxima, qual será?
Já existem pesquisas que os nascidos a
partir de 2010 são da Geração Alfa. Ainda não há pesquisas
sobre as suas características, a não ser que nasceram em um mundo conectado em
rede.
Os Millennials, pessoas nascidas após 1982, são considerados os nativos
digitais e estão provocando uma revolução na forma de pensar e na forma de se
relacionar com o mercado de trabalho. Porém, em um artigo publicado em 2013 pela
Revista TIME, eles são vistos com a
geração: EU, EU, EU. Ou seja, “querem tudo para ontem” e se focam apenas em
obter o que eles desejam sem muito esforço. Já, a pesquisa mundial da Deloitte
apontou justamente o contrário, pois evidenciou um jovem engajado nas causas
sociais tendo um equilíbrio entre o trabalho e a qualidade de vida. Segundo a
pesquisa, 75% dos entrevistados dizem que as organizações estão focadas demais
em suas agendas e lucros deixando de lado as pessoas. Ainda 28% deles acreditam
que, as organizações aos quais trabalham, não usufruem plenamente das suas
competências. E, por fim, 22% dos Millennials, de mercados emergentes,
se sentem aptos a empreender em um negócio próprio.
Na pesquisa feita no Brasil,
pela Empresa SocialBase, demonstra
que 74% dos Millennials acreditam que as organizações devem investir
tanto na melhoria do social quanto no desenvolvimento dos seus colaboradores. E,
nessa pesquisa, o que chama a atenção é que esses profissionais, por não terem o
reconhecimento das organizações, buscam novas oportunidades de trabalho e apenas
50% deles almejam cargos de liderança.
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